segunda-feira, 18 de maio de 2009

A AVALIAÇÃO DE CURTO E DE LONGO PRAZO
José Manuel Moran

Estamos acostumados a focar, na educação, a avaliação intelectual de curto prazo: a compreensão de leituras, idéias e o desenvolvimento de algumas competências. Mas a avaliação que vale a pena, a realmente significativa é a que acontece a longo prazo.
A avaliação de longo prazo nos mostra se evoluímos como pessoas mais abertas ou fechadas, mais acolhedoras ou egoístas, mais curiosas ou acomodadas, mais realizadoras ou repetidoras, mais coerentes entre teoria e a prática ou mais incoerentes. Podemos ter evoluído em uns campos mais do que em outros. A avaliação de longo prazo pode mostrar-nos o grau de integração e coerência entre a aprendizagem intelectual, a emocional e a ética.
Muitos aprendem só intelectualmente e não vivencialmente.
A educação tem focado mais os resultados do conhecimento intelectual e descuidado os resultados na evolução emocional. A educação emocional e ética também precisam ser focadas, junto com a intelectual e também pode ser ensinadas, construídas e incentivadas.
Um dos maiores prazeres que a vida nos oferece é o de manter vivo o entusiasmo pela aprendizagem contínua, pelo conhecimento abrangente, dinâmico e integrado. Aprendemos mais quando encontramos algo que nos motiva profundamente, que nos estimula intimamente, que dá sentido a nossos pensamentos e ações.
Gostar muito de aprender se correlaciona profundamente com gostar de viver. Viver para aprender, e aprender a viver, em simbiose contínua e rica.
Essa é a maior das aprendizagens, e onde a educação escolar pode desempenhar um papel mais relevante e explícito: Ajudar a que cada pessoa acredite em si, desenvolva sua auto-estima, suas melhores qualidades, uma maior consciência em relação à ela mesma, aos demais e a tudo o que nos rodeia, num processo cada vez mais aberto e afetivo e coerente.
COMO UTILIZAR A INTERNET NA EDUCAÇÃO
José Manuel Moran

A Internet oferece a possibilidade de integração de várias mídias, que podem ser acessadas em tempo real e em horários favoráveis a cada indivíduo, favorecendo o contato entre educadores e educandos.
Ela atrai os estudantes, motivando-os pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece. Contudo, além de trazer grandes vantagens, pode também trazer alguns problemas, pois há informações demais e conhecimento de menos no uso da Internet na educação. Segundo Moran, “há certa confusão entre informação e conhecimento. Temos muitos dados, muitas informações disponíveis. Conhecer é integrar a informação no nosso referencial, apropriando-a, tornando-a significativa para nós. O conhecimento não se passa, o conhecimento se cria, constrói-se”.
Ensinar utilizando a Internet pressupõe uma atitude do professor diferente da convencional, onde este não centraliza a informação, mas sim coordena o processo e é o responsável na sala de aula; exige dele ainda uma forte dose de atenção, devendo ser um mediador, ajudando os alunos a escolherem o que é mais importante e essencial, não impondo, e sim acompanhando, sugerindo, incentivando, questionando, e acima de tudo aprendendo junto com eles.
O artigo 80 da Nova LDB/96 incentiva todas as modalidades de ensino à distância e continuada, em todos os níveis. A utilização integrada de todas as mídias eletrônicas e impressas pode ajudar-nos a criar todas as modalidades de curso necessárias para dar um salto qualitativo na educação continuada e na formação permanente de educadores. Porém, não podemos deslumbrar-nos com a pesquisa na Internet e deixar de lado outras tecnologias. A chave do sucesso está em integrar o mais avançado com as técnicas já conhecidas, dentro de uma visão pedagógica nova, criativa, aberta.
“Ensinar na e com a Internet atinge resultados significativos quando se está integrado em um contexto estrutural de mudança do processo de ensino-aprendizagem, no qual professores e alunos vivenciam formas de comunicação abertas, de participação interpessoal e grupal efetivas. Caso contrário, a Internet será uma tecnologia a mais, que reforçará as formas tradicionais de ensino. A Internet não modifica, sozinha, o processo de ensinar e aprender, mas a atitude básica pessoal e institucional diante da vida, do mundo, de si mesmo e do outro”.
Nossa mente é a melhor tecnologia, infinitamente superior em complexidade ao melhor computador, porque pensa, relaciona, sente, intui e pode surpreender.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

NIQUETA – Regras de Etiqueta e Como escrever na Internet

Spam - A prática de "spamming" chega a ser prejudicial, causa a sobrecarga das caixas de e-mail, entre outros transtornos. Ao receber mensagens com alertas sobre vírus, histórias estranhas, não passe adiante.
E-mail - Qual o assunto? -
A linha Assunto ou Subject deve estar sempre preenchida com o assunto tratado em sua mensagem de e-mail.
Fale, não GRITE! -
Combine letras maiúsculas e minúsculas, da mesma forma que na escrita comum. Cartas em papel não são escritas somente com letras maiúsculas; na Internet, escrever em maiúsculas é o mesmo que gritar!
Guerras Pessoais -
Não diga para alguém nada que você não diria pessoalmente, face-a-face, em uma sala repleta de gente. Portanto, pense bem antes de enviar mensagens com informações pessoais para newsgroups, listas de discussão ou mesmo para endereços particulares.
Seja claro, breve e objetivo -
Evite erros gramaticais e certifique-se de que o conteúdo é de fácil leitura e compreensão para o seu público alvo. Lembre-se de que quanto maior for sua mensagem menos pessoas a lerão.
Copyright - Respeite direitos autorais (copyright). Quando você envia alguma coisa pela rede, ela provavelmente é de domínio público, a não ser que você tenha os direitos autorais e especifique isto na mensagem.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Einstein

Eu nunca ensino aos meus alunos. Somente tento criar condições nas quais eles possam aprender. (Albert Einstein)